sexta-feira, 25 de maio de 2012

Brasmotor em 1954

Galpão da Brasmotor, na Rua Barão de Ladário, bairro do Brás, São Paulo -SP, em 1954.
A Brasmotor era a importadora e revendedora das marcas Dodge, Chrysler, DeSoto, Plymouth, Fargo e Volkswagen no Brasil.
A foto está em boa resolução e vale apena aumentá-la para ver os bonitos caminhões Dodge OKm, ao fundo os automóveis, alguns já "usados", e as Kombi BarnDoor.
Fonte: Antigos Verde Amarelo
 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Passat: 35 anos de história

Ele enfrentou e sobreviveu a todos os concorrentes virando um clássico
 
Acervo Editora Globo
1975 - Um ano após o lançamento no Brasil, o Passat é eleito "Carro do Ano" pela Autoesporte, título que recebeu novamente em 1980
Quando em 1974, o primeiro Passat testado pela Autoesporte trafegava pelas ruas e estradas cariocas, nem o mais admirado fã da Volkswagen sabia que aquele carro seria tão bem recebido pelo consumidor brasileiro e tão modificado ao longo dos anos.

Acervo Editora Globo
Os modelos L e LS foram apresentados pela primeira vez no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, em 1974
No Brasil foram lançadas as versões L e LS (Luxo e Luxo Super). O Passat era um sedã de 860 quilos e 4,18 m de comprimento.O carro era o primeiro veículo que a VW brasileira lançou com motor dianteiro, refrigerado a água e tração dianteira. A opinião pública se dividia entre quem era a favor da evolução e quem era contra, já saudosista dos refrigerados a ar. Os mecânicos das oficinas da época não conheciam a tecnologia e receberam treinamento da própria fábrica.
O teste mostrou que apesar das inseguranças, o Passat seria bem recebido. “O sistema de direção e o de tração são o ponto alto do carro. Usando juntas homocinéticas internas e externas, o sistema de tração é suave e, com a direção leve faz com que o motorista menos avisado não descubra que o Passat tem tração dianteira”, e de fato a direção devia ser muito leve, pois ao final do teste, um das recomendações era buscar se acostumar com o carro, que tinha respostas rápidas ao menor movimento do motorista.
Acervo Editora Globo
O Passat dos pilotos Rogério Santos e José Coelho em 86 no Campeonato brasileiro de marcas, em Interlagos e o modelo TS (Touring Sport)
Também se falava da segurança que o sedã oferecia: “Um ponto positivo na segurança do Passat é a utilização nos bancos dianteiros do cinto de três pontos. É o segundo carro nacional a utilizar esses cintos, tendo sido o Alfa Romeo 2300 o primeiro”. O único detalhe que não agradou muito foi o posicionamento da alavanca de câmbio, que poderia ser mais recuada, e fazia o motorista desencostar do banco na hora de engatar.

O Passat enfrentava concorrência do Corcel, do Dodge 1800, e também do Chevette 1.4, ainda que de menor porte. Naquele ano, ele ganhava o título de “Carro do Ano” da Autoesporte. Prêmio que ganhou novamente em 1980.

Em 1976, surge a versão esportiva TS (Touring Sport), que também se tornaria um clássico, com um motor 1.6 e 80 cavalos, e fazia em média 12 quilômetros por litro, uma média boa para carros da categoria. Em 78 ganhava alguns equipamentos de conforto, como ar-condicionado, assim como dava mais precisão ao câmbio.
Acervo Editora Globo
Volkswagen Passat LS/ Dacon em 1974 e o 2.0 Turbo em 2007
O Passat também foi o segundo carro movido a álcool no Brasil, primeiro recebeu adaptação para a versão 1.5 e depois também para os veículos 1.6. Depois de sanar os defeitos, e oferecer uma série de opções o Passat já estava consolidado quando a Chevrolet lançou o Monza em 1982, que passou a disputar a mesma fatia do mercado de automóveis.

A VW começou a fazer importantes modificações no Passat, como o aprimoramento na caixa de câmbio e implantando o motor MD 270. Em meados da década de 80, o sedã também ganha para-choques de plástico injetado, um painel novo e o câmbio de cinco marchas. Ainda assim, o Passat não recebia a mesma atenção da VW, que carros como o Gol e o Santana tinham. Em 88, o Brasil não iria comercializar a terceira geração do Passat, e só em 93 iria importar a quarta geração, lançada no Salão de Genebra.

Volkswagen
O Passat CC ocupa o mesmo segmento de carros Mercedes-Benz, BMW e Audi
A partir de 96, o Passat sobe para o segmento de carros mais sofisticados, como o Audi A4, e recebe motores 1.8, 2.0, 2.3 e 2.8, além de um 4 cilindros 1.8 Turbo e 2.8 V6.

O mais novo Passat é o CC, cheio de equipamentos e ocupando o mesmo segmento de carros Mercedes-Benz, BMW e Audi. O motor é um 3.6 V6 FSI, 300 cv a 6.600 rpm e torque de 35,6 kgfm entre 2.400 e 5.300 rpm. Como opcional, a Volkswagen oferece teto solar panorâmico e controlador da velocidade com ajuste de distância. Em 2009, ele completa 35 anos no Brasil, sobreviveu a todos os rivais da década de 70 e os surgiram depois. Agora, além de sofisticado, virou um clássico.

domingo, 20 de maio de 2012

Bedford TA 1954

Uma bonita foto na cidade de Juiz de Fora -MG, em janeiro de 1955.

A imagem é muito rica em detalhes: primeiro, pelo raro caminhão Bedford TA de 1954, semi-novo. Embora o nome "Bedford" possa sugerir outra coisa, a marca inglesa trazia o "DNA" da Chevrolet, visto que a Bedford era subsidiária da Vauxhall, que por sua vez, fazia parte da holding da General Motors. Segundo, o caminhão pertence à empresa "Gás Bras", e reparem bem na pesada carga com botijões de gás e dezenas de fogões! Terceiro, que o caminhão está parado em frente a uma bomba de gasolina Atlantic. Quarto, as placas no interior da loja e a placa externa sinalizando que ali funcionava também um ponto de vendas da "GM" e em especial da "Oldsmobile". Quinto, a picape Ford F-100 alí atrás sendo descarregada, cena muito reproduzida em panfletos de propaganda da época.
 
Fonte: Antigos Verde Amarelo