sexta-feira, 6 de maio de 2011

RECORTE E MONTE - VW Kombi - 1968

Toda sexta-feira a Clássicos Antigos Guerininet vai disponibilizar um modelo gratuito para os apaixonados por carros e amantes do papel modelismo para se divertir durante o final de semana, montando um modelo exclusivo e aumentando sua coleção.

A Kombi foi o primeiro veículo a sair da fábrica da VW, inaugurada em 1953. Era apenas montada aqui, vinda em sistema CKD da Alemanha. Somente em 1957 ela deixou de ser naturalizada e ganhou certidão brasileira. Com motor de 1192 cm3 e 36 cavalos, refrigerado a ar - o célebre 1200 -, podia levar até 810 quilos de carga. Somados aos 1040 de seu próprio peso, obrigavam a primeira, do câmbio de quatro marchas, a fazer hora extra quando com carga total. Nas fotos, você vê um belo e raro exemplar 1959, igual à Kombi pioneira. Seu proprietário é Francisco Varca Júnior, um volksmaníaco que só tem elogios à posição de dirigir do utilitário. "Ela obriga o motorista a dirigir na posição correta", diz.
Pode ser, especialmente para quem não se incomoda com a posição horizontal da direção. Já o teste publicado na revista QUATRO RODAS de janeiro de 1963 não é tão complacente e classifica como sui generis a posição do motorista, que viaja sentado sobre o eixo dianteiro. Mas o texto não poupa elogios à funcionalidade do carro.



Fonte: Clássicos Antigos Guerininet

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Primeira Exposição de Automobilismo no Rio de Janeiro , 1925

Fotos extraordinárias que fazem parte do "Album da Primeira Exposição de Automobilismo no Rio de Janeiro", dedicado ao Engenheiro Adelstano Porto d'Ave (1890-1952).

Essas fotos épicas foram divulgadas no blog carrosantigos.wordpress.com pelo Nikollas Ramos em 30/07/2010.

A Exposição aconteceu durante duas semanas no mês de agosto de 1925!

Na primeira foto, a capa do raríssimo livro.
Na segunda foto e abaixo, imagens das corridas que aconteciam todos os dias e eram demonstrações inéditas para aquele público. Acima, é um Dodge e abaixo é uma Bugatti.
Vista dos dois pavilhões que sediaram a Exposição: acima, o Pavilhão de Portugal, que em 1929 foi desmontado e transportado para Lisboa -ainda existe lá. Abaixo, o Pavilhão da Itália.
Aos carros: acima, estande da Lincoln... fantástico!
Bandeiras norte-americana e a "verde-amarela" cercando um Ford T Doctors Cupê, um chassis + mecânica no centro e mais cinco unidades entre Phaeton, Town Car, Limo 7 passageiros, Roadster...

Abaixo, um Buick Town Car. Acima? Exposição dos Hudson-Essex.




Abaixo, automóveis da Lancia, e bicicletas. Aí aparece o modelo Lambda, revolucionário.Temos algumas unidades no Brasil, serão algumas dessas? Carros míticos: Voisin. Existe algum no Brasil? desconheço.


Abaixo, os grandes e imponentes Packard: destaque para a Limosine aberta e com rodas em disco!
Na parte externa, espaço para encarroçadores, no caso, veículos para assistência pública de saúde.


Abaixo, uma linha de montagem dos Ford T para mostrar ao púlbico: marketing!
Primeiro fordinho montado alí aos olhos do público!


Caminhões Ford TT mostrando ao visitante as "Grandes Ruducções nos Preços"!
Tratores Fordson.
Os caminhões expostos foram carregados e submetidos a uma prova de ida e volta ao Alto da Boa Vista. Acima, caminhão Saurer.


Abaixo, esforço do caminhão GMC.


Fonte: http://www.antigosverdeamarelo.blogspot.com/

terça-feira, 3 de maio de 2011

Jaguar MK V Drop Head Cupê 1950

Que cena!
O Tony Belviso passava pelo bairro do Bom Retiro, São Paulo -SP, em 1967 quando avistou essa beldade na rua: um Jaguar MK V DHC (Drop Head Cupê) 1950.

Um modelo belíssimo, de apenas 17 anos de uso.
A raridade tinha vindo do Rio de Janeiro e estava em frente a uma oficina "que se dizia especialista em Jaguar". De fato, na foto acima pode-se notar um outro Jaguar estacionado.
Fotos enviadas pelo Tony Belviso.


Fonte: http://www.antigosverdeamarelo.blogspot.com/

segunda-feira, 2 de maio de 2011

ATUALIDADE - Carros com painel computadorizado podem ser desafio para os motoristas

As inovações tecnológicas cada vez mais presentes nos carros têm como objetivo oferecer conforto e praticidade aos motoristas. Mas dirigir um automóvel sofisticado pode ser mais difícil do que dá a entender a indústria automobilística. O editor de tecnologia do New York Times, Sam Grobart, que o diga.
Ele testou três modelos de automóveis com recursos inovadores nos painéis e teve algumas dificuldades. Com um Audi A8, que reconhece comandos de voz, precisou falar alto e claro para se fazer entender.

“O Salão Internacional do Automóvel de Nova York já começou e muitos carros que estão expostos fazem de tudo, desde uma reserva para jantar até ler suas mensagens de texto. Para isso, é preciso muito mais do que alguns botões no painel”, explica.

Grobart testou um Acura ZDX, que usa a tática de muitos botões. São 12 só no volante e mais algumas dúzias no painel. Segundo o jornalista, a vantagem de carros com painel convencional é que já se sabe onde estão os botões e para que servem. Por isso, ele achou confuso o painel do Acura ZDX.

No novo Focus, a Ford implementou o sistema MyFord Touch, que tenta despoluir o painel e deixá-lo parecido com um smartphone. O principal diferencial é a tela sensível ao toque, mas Grobart testou e constatou alguns problemas para o motorista.
“Imagine que eu queira ligar o rádio usando esse touchscreen. Tenho que esticar o braço, mas não posso usar o tato porque o touchscreen é totalmente plano e não sei se liguei o rádio. Será que acertei o botão?”, exemplifica. Segundo Grobart, tentar acertar uma tela assim a 80km/h pode ser enervante.


No Audi A8, ele encontrou um sistema que considerou mais inovador e combina um controle físico e um touchpad exclusivo. “É perfeito para um carro que custa quase US$ 100 mil. Posso selecionar as letras girando e clicando o botão ou desenhá-las”, diz, enquanto escreve W A L e o computador completa com sugestões como “Wall Street”.

Mesmo assim, o jornalista disse que não ficaria à vontade com nenhum desses sistemas se estivesse em uma estrada, em alta velocidade. Ao concluir sua avaliação, Sam Grobart considerou mais fácil e seguro falar com o carro para comandá-lo, mas fez uma ressalva: “Usar carros com sistemas assim implica em aprender um idioma totalmente novo”, exagera.

Fonte: http://g1.globo.com/carros