sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

RECORTE E MONTE - Astra SS

Toda sexta-feira a Clássicos Antigos Guerininet vai disponibilizar um modelo gratuito para os apaixonados por carros e amantes do papel modelismo para se divertir durante o final de semana, montando um modelo exclusivo e aumentando sua coleção.

Esta sexta feira, vamos disponibilizar mais um modelo do Astra, o SS 2005.



Fonte: Clássicos Antigos Guerininet

NOÇÕES DE VULNERABILIDADE


Essa semana estive no Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), um grande centro de pesquisa dedicado ao estudo da reparação automobilística, e que, como o proprio nome diz, dedica atenção especial à segurança viária.

Falávamos sobre a importância da educação no trânsito, principalmente depois que o governo passou uma "canetada" decretando que os fabricantes de automóveis devem fornecer ao mercado veículos equipados com equipamentos de segurança ativa e passiva, como freios ABS e airbag. O governo tratou a questão de uma maneira simplista, como se fossem os carros os principais responsáveis pelas vítimas do trânsito.

Ou seja, essa visão de antolho do governo coloca num degrau inferior a engenharia de tráfego e também o assunto que deveria ser o escopo principal dessa discussão: a educação dos condutores. E ao meu ver, uma das principais noções a serem avaliadas pelo órgão executivo de trânsito deveria ser justamente a questão da noção de vulnerabilidade.

Certo dia o Bob me disse: "O brasileiro é o único motorista que freia para animais, mas acelera contra os pedestres". E o senso comum é mesmo esse: condutores de motocicletas e automóveis simplesmente ignoram a vulnerabilidade do corpo humano, essa caixa de ossos e músculos que aparenta ser forte, mas que na verdade é muito frágil.

Essa noção de vulnerabilidade, associada à fragilidade, não deveria se aplicar apenas aos condutores de veículos em relação aos pedestres, mas também aos condutores de veículos em relação a si mesmos. Os mais jovens, principalmente, têm o sentimento natural de que o mundo lhes pertence e, sabendo que têm uma longa expectativa de vida pela frente, agem irracionalmente, como se fossem imortais.

Todos os candidatos à habilitação de categoria "A" (motos) deveriam frequentar um centro de fraturas, para ter uma noção exata dos riscos que a queda de uma motocicleta representa, como lesões fatais ou, ainda pior, lesões que deixam sequelas irreversíveis e invalidam a pessoa para qualquer ocupação profissional ou mesmo habitual.

Acredito que poucas desgraças são maiores do que não poder realizar as coisas mais simples da vida, como perder a capacidade de locomoção própria e de realizar qualquer atividade normal. Desgraças que podem ser evitadas com a simples conscientização de que somos uma estrutura extremamente frágil.

Motoristas estão menos sujeitos a fraturas, mas todos, sem exceção, têm uma falsa sensação de segurança, considerando o automóvel como uma estrutura sólida. Contribui para isso a profusão cada vez maior do plástico e revestimentos acolchoados no interior dos veículos, bem como isolamentos acústicos cada vez mais eficientes, que tiram do condutor a sensação de estar comandando uma máquina.

Todos os candidatos à habilitação de categoria "B" (autos), portanto, deveriam ter, além das aulas de noções básicas de mecânica, uma simples aula de como um automóvel é construído. Todo centro de formação de condutores deveria explicar que o assoalho do carro, o teto, as laterais e as portas nada mais são do que chapas prensadas e soldadas para formar a carroceria monobloco.

A simples noção de que o monobloco nada mais é do que uma caixinha de metal relativamente fino já faria com que os futuros motoristas tivessem uma noção da vulnerabilidade do automóvel. Saberiam que por trás de todo aquele revestimento plástico e fonoabsorvente há uma estrutura de metal que, por melhor e mais moderna que seja, não é de maneira alguma indestrutível.

Um dos nossos colunistas, o professor e engenheiro Waldemar Colucci, leciona sobre carrocerias na FEI (Fundação Educacional Inaciana, antes denominada Faculdade de Engenharia Industrial). Disse ele que muitos dos alunos matriculados no curso de engenharia mecânica automobilística iniciam a frequência às aulas sem saber diferenciar uma estrutura monobloco de uma carroceria aparafusada a um chassi.

Se nem mesmo universitários interessados no assunto sabem essa diferença, o que dizer da população que compra cada vez mais automóveis? Será que essa classe emergente tem real noção do que significa a segurança viária? Terão eles noção alguma da vulnerabilidade do corpo humano e também do próprio automóvel?

Para garantir de uma vez por todas que essa noção de vulnerabilidade não passe despercebida, deveriam também as aulas práticas de direção serem ministradas em automóveis completamente desprovidos de todo e qualquer revestimento, como se fossem carros de corrida, literalmente (obviamente que sem a gaiola de proteção). É cabível a discussão de incentivos por parte do governo para a aquisição desses veículos, mas me reservo o direito de não entrar nessa seara para que o assunto seja apresentado de forma sucinta e objetiva.

Em poucas palavras, é preciso desmitificar a falsa sensação de segurança que um automóvel proporciona. Todo motorista, em vez de imaginar um airbag alojado na almofada central do volante, deveria imaginar que está sentado no interior de uma caixinha de metal bem frágil, que se desmancha ao menor impacto, como se fosse uma casca de ovo.

Essa seria a noção exata da vulnerabilidade, indispensável à formação de todo e qualquer motorista. Essa noção faria com que os motoristas tomassem uma postura mais prudente ao volante e também faria com que o mercado selecionasse e excluísse, de maneira natural, os carros inseguros do mercado, sem a necessidade de uma intervenção estatal que determina quais são os carros que podem e que não podem ser comercializados.
 
Fonte: http://autoentusiastas.blogspot.com

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Kombi de 6 portas & Fusca

Pelo jeito, o Fusca acertou a Kombi estacionada. Reparem que é a Kombi de seis portas!
Foto do Maggiolino, do Fórum Fusca Brasil.


Fonte: http://www.antigosverdeamarelo.blogspot.com/

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

IBAP Democrata

Um interessante fora de série nacional: IBAP Democrata.
Os Democrata jamais foram comercializados e pouquíssimas unidades foram concluídas.
Esse modelo que vemos na foto é o primeiro protótipo, diferente e anterior ao modelo que conhecemos como "o" IBAP Democrata; dos quais restaram apenas duas unidades restauradas e até bem pouco tempo atrás, a notícia de diversas estampas da carroceria, que teriam sobrado na antiga fábrica.


Fonte: http://www.antigosverdeamarelo.blogspot.com/

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Rolls-Royce Silver Wraith Park Ward Drophead Coupe 1952

Rolls-Royce Silver Wraith Park Ward Drophead Coupe 1952. Nome e sobrenome para um carro tão distinto.
Se em 1952, um Cadillac conversível já era o topo da pirâmide, o que seria então esse Rolls-Royce?

Esse carro fez parte do acervo do Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas, e diz-se que o Roberto Lee o utilizava com bastante frequência. Fico eu imaginando esse carro rasgando a Rodovia Presidente Dutra, sentido à Caçapava-SP lá no fim dos anos sessenta, início dos setenta.

A foto acima foi enviada pelo João Paulo Simonetti e mostra-o na fase do auge do Museu.

Buscando pelo paradeiro do exclusivo Rolls, cheguei às fotos abaixo, que o mostra em 2005 em outras cores e lá nos EUA. As fotos estão em: http://www.carpictures.com/Rolls-Royce/Silver-Wraith-Park-Ward-Drophead-Coupe-1952-05KLL183031331 onde diz que esse Rolls-Royce é "Um dos automóveis mais elegantes disponíveis no mundo".


Fonte: http://www.antigosverdeamarelo.blogspot.com/