quinta-feira, 19 de agosto de 2010

QUER GANHAR UMA MINIATURA EXCLUSIVA?

Ford Galaxie

Se não me engano, são todos Ford Galaxie. Fotos bacanas. Pena que não tivemos estes modelos aqui, particularmente o hardtop 61/62, um daqueles carros que eu me pego sonhando de quando em vez. Se tivéssemos fabricado o coupê aqui, arrisco dizer que metade dos fanáticos donos dos Mopar nacionais estaria em outro time hoje.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Dodge Dart De Luxo - 1979






PARA QUÊ SERVE UM CARRO ANTIGO?


A discussão ocorrida no post anterior, entre os cavalheiros Mr. M, Arthur Jacon e Roberto Zullino - aos quais agradeço pelo alto nível mantido, apesar da contundência dos argumentos - nos convida a refletir sobre a complexidade de um hobby visto, há até bem pouco tempo, como mero passatempo de rico ocioso. Antes de falar sobre o antigomobilismo em si, cabe citar alguns nomes envolvidos por esse universo: o maestro Herbert von Karajan, o ator Nicholas Cage, o apresentador Jay Leno e o estilista Ralph Lauren. Pessoas brilhantes, que atingiram enorme destaque no que se propuseram a fazer e que se viram envolvidos por uma das expressões mais genuínas de arte da era industrial - o automóvel - à qual dedicaram tempo, dinheiro e energia em busca de sua preservação. Homens que, pelo status que alcançaram, jamais precisariam do carro antigo como meio de atingir algum trânsito social ou ganho financeiro e que foram, portanto, movidos pela paixão, algo que jamais poderá ser explicável com argumentos objetivos. A mesma paixão que faz com que alguém gaste mais do dobro do valor de mercado de uma Caravan velha em sua restauração, que porschistas desedenhem as Ferrari, que os amantes das baratas inglesas olhem feio para o Corvette e que opaleiros não enxerguem a menor graça em um V8. O fato de haver argumentos técnicos a favor desse ou daquele modelo se torna pequeno diante de questões históricas - seja a história do automóvel ou a história pessoal de cada cidadão. Da mesma forma, alguém que entenda profundamente de mecânica ou que tenha dotes de piloto ou que seja um grande conhecedor da história do automóvel não tem o direito de desdenhar o neófito que gasta todas as suas economias para dar um tapa na elegância do Del Rey que foi do avô, como tantas vezes é visto em encontros de "especialistas" que se esquecem de que, guardadas as devidas proporções, estamos todos no mesmo grupo dos ilustres personagens citados anteriormente. Talvez o que deva ser dito mais vezes, é que o antigomobilismo tem, como poucas atividades, a capacidade de filtrar e unir pessoas interessantes. Gente que valoriza amizades, gosta de bons vinhos, boa música, viagens e outros pequenos prazeres que diferenciam os gentlemen da plebe ignara, para sair do politicamente correto. Da minha parte, me sinto honrado em proporcionar a essas pessoas este pequeno forum de discussão. A foto acima fica apenas para ilustrar o quão díspares podem ser as expressões da nossa paixão.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O POLARA NOSSO E O DELES...

A história do compacto da Chrysler brasileira já foi resumida aqui, mas achei que a foto merecia um post, até porque o Dodginho que apareceu anteriormente foi o 1800, anterior à denominação Polara. O modelo acima é de 1976 ou 77, anterior à reestilização da dianteira com faróis quadrados, e foi fotografado por mim em sua posição privilegiada na entrada de uma agência de veículos usados em Eunápolis/BA, mostrando como o antigomobilismos está presente mesmo distante dos grandes centros.

O POLARA DELES


Enquanto, nos EUA, o nome se refere a um inovador full-size com construção monobloco empurrado por um V8 383 (6.3 litros), aqui ele designa uma versão do compacto Hillman Avenger britânico, cujo desenvolvimento a toque de caixa no Brasil só deu dor de cabeça para seu fabricante...