sexta-feira, 23 de julho de 2010

Cegonheiro, 1969

Fotos de Onório Scatolla, que trabalhou como cegonheiro nos anos sessenta e setenta, levando carros para a cidade de Encantado-RS e região.

Na foto acima, o Mercedes 11.11 truck carregado com cinco carros, um Corcel cupê e um Aero embaixo, dois Corcel quatro portas e um Fusca "pé-de-boi" em cima! -Incrível esse pé-de-boi aí, será que era carro que ficou encalhado no pátio?

Na foto abaixo, o Mercedão carreta carregando nove Ford Corcel, entre cupês e sedans... E um deles ia sobre a cabine mesmo!Um Ford F-600 1968 levando mais uma "fornada" de Corcel OKm...
Junto ao FNM cegonha.
Ao fundo o pátio da Ford-Willys.
Pátio da Ford-Willys, caminhões F-600 contrastando com os Aero Willys.
Os Corcel junto aos Aero Willys no pátio da montadora.
Essas fotos foram enviadas pelo Eugênio Tramontini, também de Encantado-RS.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Agência Ford Garage - Officina de Concertos

Um dos meus gêneros preferidos: as "agências"!
Nessas fotos, a Agência Ford da cidade de Ribeirão Bonito-SP.

Acima, um "caminhão" Ford TT com basculante: show! E era vendido assim mesmo, só o "torpedo" e o comprador que se virasse com a carroceria que lhe fosse conveniente. Vejam ao fundo o prédio ainda é pequeno e traz os dizeres: Agência Ford Garage - Officina de Concertos. Belezinha esse TT.

Abaixo, já alguns anos depois. Ainda é o mesmo prédio, mas já expandido. Reparem que nessa primeira foto ainda não está na calçada a imprescindível bomba de gasolina coqueiro e, com toda a certeza é da época em que "gazolina" era vendida em lata. Os dizeres dão todo o glamour: Agência Ford - Officina de Concertos & Garage. Acima da porta tem uma gravura do modelo T. No muro está escrito: LINCOLN - FORD - TRATORES (provavelmente). Há uns dias falamos sobre a "popularidade" dos Lincoln em Carros da Fazenda , Automóveis de São Paulo & Exposição de Lincoln , São Paulo anos 20 .
Nas duas imagens acima, a bomba de gasolina já está na calçada. A placa com a assinatura "Ford", o modelo A OKm, a pedra da calçada desgastada para melhorar a subida dos autos... A bandeira norte-america hasteada junto à brasileira.

Abaixo, o interior da Agência Ford: o retrato de Henry Ford na parede, toda a munição de peças para reposição e claro, o próprio Ford A à espera de seu primeiro dono.

A Officina da Garage Ford.
Vejam como a cultura antigomobilística brasileira é densa. E pensar que esses Ford foram montados nessa Fábrica da Ford no Brasil .

Fonte: http://antigosverdeamarelo.blogspot.com/

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Museu do Automóvel de Brasília -DF

No dia 11 de Junho, 2010, o AntigosVerdeAmarelo publicou uma cobertura fotográfica do "Museu do Automóvel de Brasília", que pode ser vista em: Museu do Automóvel de Brasília -DF ...

As imagens foram feitas pelo Paulo Sallorenzo, fotógrafo profissional e mantenedor da agradávelRevista Ilustrada. Devido ao Paulo ser colaborador antigo do blog e figura rotineira no meu e-mail, tive a liberdade de inquirí-lo quanto à ausência de imagens de diversos outros carros do Museu -muito embora as fotos do primeiro post já tenham sido bastante abrangentes e sem dúvida alguma, a melhor cobertura disponível na internet. Muito gentil que é, prometeu-me que quando voltasse à Brasília completaria a série. E... cá está!

Falta o IBAP Democrata, que não estava presente no dia das fotos, mas todos os outros estão aqui nessa bela sequência de fotos de um profissional.

Museu do Automóvel de Brasília é quase um sinônimo do nome de seu idealizador e curador, José Roberto Nasser.

Nas três imagens acima, os Willys: Overland 1906, Whipet 1926 e Knight 1928.

Todos três foram adquiridos e restaurados pela Willys Overlando do Brasil para serem exibidos no Salão do Automóvel. Após o cumprimento dessa tarefa, foram cedidos ao pioneiro Roberto Lee e colocados em exposição no Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas -MPAM- também conhecido por Museu Roberto Lee e Museu de Caçapava. Participaram durante anos de todo o esplendor que foi aquele Museu, e também conheceram o mofo, umidade e abandono a que o resto do Museu vem sendo subjulgado. O Willys Capeta é companheiro dessas unidades nessa história. Porém, mesmo com alguns ítens subtraídos (como os conjuntos ópticos) eles reaparecem triunfantes, rejuvenescidos e em exibição ao público no Museu do Automóvel de Brasília, graças ao trabalho de seu curador e para orgulho dos entusiastas antigomobilistas.

Só esses três Willys, com toda essa história, já vale a visita ao Museu. Mas, ainda há muito mais, como o Aero Willys 1962 abaixo, admiravelmente novo.

Acima, um Aero Willys 2.600 1963/64 que ainda não passou por um processo de restauração.
Abaixo, uma Simca Rallye 1963 na cor Azul Cleópatra, pouco vista. Evidentemente em processo de restauração. Em exposição, o trabalho do Maurício Morais mostrando desenhos relacionados à história da Simca no Brasil.
Abaixo, Chrysler GTX 1968 na cor Bronze Turbina.
Acima, Ford Gálaxie 1967.
Abaixo, Willys Executivo que foi o primeiro automóvel a receber a "placa preta"!
Acima, Ford Corcel .
Ford Landau Presidencial 1982. Essa unidade também participou de outro importante museu brasileiro, o Museu do Gálaxie em Novo Hamburgo-RS.
Alfa Romeo 1974.Mais um Alfa, este, do último modelo.
A sensibilidade do fotógrafo nos fazendo ver o Museu através do parabrisa de um DKW Candango.
Embora o enfoque principal do Museu de Brasília seja a produção nacional, veículos importados também podem ser vistos, como a picape Marta Rocha 1957.
Alfa Romeo 1962.
Jaguar.



Fonte: http://antigosverdeamarelo.blogspot.com

terça-feira, 20 de julho de 2010

Fábrica da Ford no Brasil


A cultura automobilística transcende o próprio automóvel. Tão valioso quanto os automóveis muitíssimo bem preservados por apaixonados como nós, são outros diversos cenários e prédios históricos.

Vejam essas fotos.
É o prédio construído especialmente para a instalação da Ford Motor Company do Brazil, em 1921. Fica na Rua Sólon, bairro do Bom Retiro em São Paulo-SP.

As imagens antigas foram conseguidas pelo Nikollas Ramos diretamente com o "Ford Motor Company Archieves" da matriz, EUA. Já as imagens atuais, foram feitas pelo colaborador Dario Faria em ângulos bastante semelhantes.

Não faço ideia de quem seja o atual proprietário do prédio, mas faço votos de que o valor cultural dele seja reconhecido como um patrimônio histórico, que é.

É crescente a reivindicação por museus competentes criados pelas próprias montadoras, mas a história da Ford no Brasil é tão vasta que nem caberia dentro desse prédio, mas esse prédio faz parte de muita história da Ford!

O Brasil é sim um país com muita cultura, taí esse prédio, estamos nós aqui discutindo e construindo o antigomobilismo. Tenho a esperança de que caminhamos para a evolução.

As imagens são impressionantes e falam bastante. Agora, falem mais vocês.
Parabéns e obrigado ao Dario pelo resgate.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Encontro nos EUA reúne carros antigos com visual radical

Amelia Island, nos Estados Unidos, foi palco de um encontro de carros antigos diferentes. Um verdadeiro desfile de conceitos prontos para decolar.
Entre as atrações estavam o Leyat Hélica 1919, uma invenção francesa com 91 anos de idade, que usa uma hélice enorme para rodar. O Firebird II, de 1956, tem motor a jato. As grades alimentam a turbina movida a gás.
A frente é simples, mas a traseira não economiza nos adereços. O carro tem asas nas laterais e até uma cauda. A cabine imita os caças da década de 50 e é protegida pela bolha de vidros.
O Buick Le Sabre, com visual de avião, é um dos carros-conceito mais ousados dos anos 50.

O capô comprido e a grade redonda imitam o primeiro jato de combate da Força Aérea dos Estados Unidos, o F-86 Sabre

O Di Dia 150, do ano de 1960, ganhou como enfeites asas enormes e até turbinas. Tem ainda alavancas do ar condicionado gigantes bem no meio do painel.

Criado por um estilista norte-americano, o carro custou na época quase R$ 3 milhões. Assim como outros conceitos, o Di Dia é uma extravagância que virou raridade e entrou para a história.

Veja abaixo outros carros-conceito em exibição:
Numa 
época em que a maioria dos carros era conversível, o 
Cadillac M Coupé de 1906 foi um dos primeiros carros fechados.  Ele é 
considerado o avô dos carros-conceito.
Numa época em que a maioria dos carros era conversível, o Cadillac M Coupé de 1906 foi um dos primeiros carros fechados. Ele é considerado o avô dos carros-conceito. (Foto: Auto Esporte)

Criado em 1932, o Hispano Suiza J-12 Type Bis 1933 era na 
época a melhor definição de luxo sobre rodas. Feito para passar dos 160 
Km/h é  equipado com um V12, de 11.3 litros e 223 cavalos.
Criado em 1932, o Hispano Suiza J-12 Type Bis 1933 era na época a melhor definição de luxo sobre rodas. Feito para passar dos 160 Km/h é equipado com um V12, de 11.3 litros e 223 cavalos. (Foto: Auto Esporte)
O Horch 853 Phaeton 1938 é um dos três carros feitos para o 
ministro  da aeronáutica de Hitler. Esse foi último que sobrou e foi  
encontrado no  celeiro no Estado da Virgínia, nos EUA.
O Horch 853 Phaeton 1938 é um dos três carros feitos para o ministro da aeronáutica de Hitler. Esse foi último que sobrou e foi encontrado no celeiro no Estado da Virgínia, nos EUA. (Foto: Auto Esporte)
Idealizado em 1940, o Divan só saiu do papel depois da II  
Guerra Mundial. Apresentado como o “carro do futuro”,  ele chegava aos 
120 km/h e fazia dos 20 km/l
Idealizado em 1940, o Divan só saiu do papel depois da II Guerra Mundial. Apresentado como o “carro do futuro”, ele chegava aos 120 km/h e fazia 20 km/l (Foto: Auto Esporte)
O Chalmers 18 Six 1913 foi um modelo de transição, que marcou
 a chegada de uma nova era de veículos. Ele usa partida a  ar 
comprimido, apesar de já possuir gerador elétrico.
O Chalmers 18 Six 1913 foi um modelo de transição, que marcou a chegada de uma nova era de veículos. Ele usa partida a ar comprimido, apesar de já possuir gerador elétrico. (Foto: Auto Esporte)