sexta-feira, 2 de julho de 2010

Quatro décadas do Grande Prémio do Mónaco em cartaz

  
Apesar de já se realizarem provas automobilísticas no Principado do Mónaco desde 1911, a primeira edição do Grande Premio em Monte Carlo em 1929, quando o piloto William Grover-Williams se sagrou vencedor ao volante de um Bugatti Type 35.  
Após o interregno que se verificou durante os anos da 2ª Guerra Mundial, a prova monegasca começou a fazer parte do calendário do Campeonato Mundial de Formula 1 desde a sua primeira edição em 1950, e mantêm-se até os dias de hoje, com todo o charme que lhe é reconhecido e devido.  
O que vos trazemos aqui hoje é um pedaço de história, e não falamos só da história da Formula 1 ou do desporto automóvel no Mônaco em particular, falamos também da história do design, pois como poderão verificar a seguir, a evolução gráfica nos cartazes está bem patente ao longo dos anos. Chamamos ainda a atenção para o fato de as “modas” estarem também bem marcadas, tanto no traço, como nas escolhas de tipos de letra e cor, pois se analisarmos publicidade da mesma época encontraremos todos estes condimentos reunidos. 
 
Não menosprezando os designers da atualidade, é de realçar também o fato de todas estas fabulosas ilustrações terem sido elaboradas à mão, o que nos leva a pensar se serão cartazes ou obras de arte. Abaixo galeria de fotos exibe cartazes do famoso Grande Premio.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

GMC DUKW – O Caminhão Anfíbio (seção-Militares)


O GMC DUKW-353, apelidado de “Duck” (Pato), foi um anfíbio 6×6 dotado de casco em formato de barco adaptado ao chassi do caminhão GMC 2,5 ton. Seu comportamento era bom tanto na água como em terra, já que haviam controles na cabine que permitiam ajustar a pressão dos pneus de acordo com as necessidades. O Duck transportava 25 soldados ou 2,5 toneladas de carga, atingindo velocidades de 10 km/h na água e 80 km/h em terra, sendo produzidos pouco mais de 20.000. Utilizado a partir de 1943 da Europa ao Pacífico, foi uma ferramenta de suporte decisiva para as forças aliadas.
Esse projeto surgiu no 1942, quando os problemas do Jeep GPA anfíbio criou a necessidade de um similar maior, equivalente ao caminhão anfíbio. Desenvolvido pela Yellow Truck and Coach Corp, recebeu o nome de DUKW designando (Veículo Utilitários; com Rodas; Dois eixos de hélices; 1942). O trocadilho com Duck (Pato) era inevitável.
  
O modelo tornou-se um sucesso e foram fabricadas 21247 unidades. O Brasil rescebeu 34 modelos oriundos das Forças Francesas, quando foram reformados e operaram até os anos 80. O modelo inspirou “copias” em diversos países. No Brasil foram construídos 5 CAMANF (Caminhão Anfíbio) usando-se o chassi do Ford F-7000. Não tenho como fazer um comparativo de diferenças mas acredito que ambos podem ser feitos a partir de modelos existentes no mercado.
 
Abaixo um vídeo com o caminhão Anfíbio GMC DUKW  embarcando  num Royal Navy Landing Craft – D-Day 2009 no 65 º Aniversário e ooutro com um DMC desembarcando em Armanches.

Fonte: http://www.autoclassic.com.br

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Uma Galáxia de fãs – Por Portuga Tavares


A industria automotiva nacional tem uma estrela que teima em brilhar no coração dos antigomobilistas, o Ford Galaxie. Reunidos os automóveis formam mais que uma constelação, criam uma galáxia sempre em movimento e que só param para se encontrar.
O Segundo Encontro Nacional de Galaxies, organizado pelo V8 & Cia, Amigos do Galaxie e Galaxie Clube do Brasil é a consolidação da união de três clubes por um ideal “juntar e agregar fãs do maior automóvel fabricado no Brasil”. O nome não poderia ser outro “Encontro Nacional de Galaxies”, mas pode chamar de “ENG”.
“juntar e agregar fãs do maior automóvel fabricado no Brasil” - Fotos: Larissa Costa
A casa é do “V8 & Cia” de Campinas que fez do Shopping Galleria um ponto tradicional dos carros antigos no interior paulista, os “Amigos do Galaxie” e o “Galaxie Clube do Brasil” agitam os contatos e a tríplice aliança à reunião de “Galaxeiros” (como são chamados os donos e entusiastas do Ford Galaxie).
 A prova de que forças unidas trabalham bem e desenvolve um grande evento é a reunião que traz “Galaxeiros” de diversas partes do país para se encontrar com outros que compartilham com o mesmo bom gosto em automóvel. Difícil eleger qual o automóvel astro pincipal, uma coisa é certa havia ali Galaxie para todos os gostos “originais, restaurados, “hots”, personalizados e “low riders”). A prova de que cada um no seu automóvel pode fazer a festa de todos ser excelente.
“Galaxeiros” torcem para que o “ENG” seja eterno!
A visão dos 180 Galaxies reunidos no evento são de animar qualquer apaixonado por V8 que imagina “ali naquele páteo estão 1.440 cilindros”, ou para os que tem imaginação forte “enfileirados seriam mais de um quilômetro de automóveis”, ou se preferir “daria para transportar com total conforto 600 pessoas”. Algumas expressões que só o melhor carro já fabricado no Brasil consegue trazer a mente.
A prova de durabilidade e robustez dessa preciosidade da engenharia mecânica é que muitos automóveis vieram de longe, Galaxies de Novo Hamburgo e Brasília rodaram mais de mil quilômetros só para prestigiar o evento, mas é como dizem, dentro de um Galaxie a distância foi feita para ser vencida.
A visão dos 180 Galaxies reunidos no evento são de animar qualquer apaixonado por V8 (Portuga tavares) Fotos: Larissa Costa
Diante do sucesso das duas primeiras edições fica a certeza de que o jovem encontro já é tradição e que os antigomobilistas do país inteiro estão ansiosos pelo encontro do ano que vem. Os astrônomos dizem que uma galáxia se forma em instantes e demora séculos para dissolver, os “Galaxeiros” torcem para que o “ENG” seja eterno!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Brasileiros participam do Sonoma Historic


No Rio Classic Endurance  que ocorreu em abril 2010, encontrei com o Fred Della Noce, que prometeu enviar ao AutoClassic, notícias e fotos da corrida que teve lugar no autodromo de Infineon na California,nos dias 5 e 6 de junho passados.  Conforme o prometido…

Brasileiros no Sonoma Historic

Fred Della Noce (Rio de Janeiro) e André Lara Resende (São Paulo) trouxe um pouco de talento brasileiro para o Sonoma Historic Motorsports Festival. Os amigos de longa data também trouxeram um par de importantes Alfa Romeo para o evento.
Della Noce, com uma Alfa Romeo GTAm 1967 e  Lara Resende com sua Alfa Romeo GTA 1965 foram luminárias em corridas na América do Sul nos anos1960.
Ainda adolescente, Della Noce começou sua carreira de piloto no kart e Lara Resende com suas motos. Os amigos correram na Europa em um Porsche 908 em meados dos anos noventa, mas os Alfas são o que agora dar-lhes maior satisfação. “Estes são os carros de corrida que viamos quando éramos crianças”, disse Della Noce, “e nós amamos eles, e amamos muito mais conduzi-los agora.”
Della Noce correu no Infineon Raceway, três vezes, mas esta é a primeira visita de Lara Resende. “O ambiente todo é maravilhoso e a trilha é emocionante de conduzir”, disse ele. “Há uma certa diversidade de carros neste evento que traz toda a história da corrida nos Estados Unidos, incluindo o Grand National, carros que você não vê muitas vezes em eventos de corrida vintage”.
Texto: General Racing
Tradução: Portal AutoClassic
Fotos: Frederico De La Noche


Fonte: http://www.autoclassic.com.br

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O vôo do besouro


Até que enfim o novo Fusca está pronto, deu trabalho mas valeu a pena, o popular da VW está de volta...

Tentei ser fiel ao modelo clássico e com toques da versão brasileira, diferente do New Bettle que tem motor dianteiro pertence a um segmento superior, portanto, desnecessária a comparação entre os dois modelos. O Novo Fusca (isso mesmo, chama-se Fusca mesmo!) traz um outro conceito, seria um carro da categoria dos compactos com menos de 4 metros e motor traseiro refrigerado a água (1.4 da kombi, e talvez uma opção com motor elétrico, mas fica um projeto mais adiante) na faixa de preço de um Gol, inicialmente seria destinado ao mercado brasileiro.
Para melhor praticidade a tampa traseira abre por inteiro como em um hatch, uma abertura mais larga, mas um vinco oval lembra as linhas do Fusca, os leds tem um desenho de um besouro (claro que por ser um conceito dá pra brincar um pouco) o motor fica embaixo e acima um pequeno porta-malas, não muito grande mais é razoável que complementa com um espaço extra no capô que compartilha o estepe. A entrada de ar atrás  da janela é estética  e lembra as que existiam nos modelos brasileiros dos anos 70, a utilizada para refrigeração do motor fica escondida no estribo.
A lente de vidro sobre os faróis não é circular, é levemente retangular, seguindo o padrão atual da marca, mas abriga um canhão de formato cônico deixando a identidade mantida, o pisca também fica dentro deste domo, a grade inferior abriga um discreto radiador para auxiliar a refrigeração do motor traseiro, método utilizado pela kombi (de radiador não tão discreto) de motor refrigerado a água. A lanterna traseira de formato oval, lembra a dos fuscas dos anos 60.
Quanto ao painel tentei algo simples, mas ao mesmo tempo diferente, um cone abriga um grande velocímetro, e nas saliências laterais o medidor de combustível e temperatura, a esquerda para versões mais equipadas o conta-giros, ao centro do painel mais ao fundo um relógio analógico. As saídas de ar são como em um periscópio de submarino (viajei nessa.. rs) e a parte de trás do painel pode ser usada como um guarda volumes.
Para atender certas tendências atuais, a idéia para a versão 4 portas seria com portas suicídas sem coluna central.


 A versão pé-de-boi (claro que não sairia com esse nome, mas é só uma referência,rs) teria motor 1.0 a um preço mais acessível.

Na versão GTi Bizorrão o motor poderia ser o 1.6 ou algum outro importado da marca, preciso pensar a respeito, mas externamente está aí.
Para a ira dos tradicionalistas, o Crossfusca, mas pensando bem é uma opção interessante para quem ainda guardava o fusquinha só para ir ao sítio. rs. Os detalhes off-road são inspirados em modelos atuais como a grade dianteira do Crossfox e o vinco lateral da Saveiro Cross. Estava certo de colocar o estepe atrás mas em cima da hora notei que esconderia o brake-light.

Excluindo as versões GTi e Cross, os demais modelos custariam entre 24 e 32 mil reais. Minha idéia sobre o Fusca é que ele tem que ser um carro de entrada, como o próprio nome da marca significa: Carro do Povo


Algumas imagens em 1600x1200  
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Fonte: http://irmaododecio.blogspot.com