quarta-feira, 31 de março de 2010

Dodge Charger R/T

O famoso R/T, ele esta presente também em nossa lista de miniaturas. Particularmente acredito ser o melhor exemplar ja feito, pois os detalhes da coluna traseira ficaram espetaculares.

terça-feira, 30 de março de 2010

Fusca alemão é raro entre modelos nacionais

O Fusca tem DNA alemão. O projeto surgiu na década de 30, com o apoio do ditador Adolf Hitler. Depois de uma produção voltada para o uso bélico em diversas versões, o Volkswagen teve as primeiras unidades para comercialização a civis concluídas em 1945, logo após o término da II Guerra Mundial. Em 1946, mais de 10 mil unidades foram fabricadas e em 1949 já seriam 25 mil por ano. Na Alemanha, o besouro fez sucesso desde cedo, fruto de um projeto racional para um carro econômico, barato e muito robusto.
Estes modelos são raros por aqui, mas no Auto Show Collection, encontrar um modelo germânico é possível. Fotografamos um carro fabricado em 1952, raríssimo até mesmo em seu país de origem.
 
Nesta época, o Fusca era um carro de grande sucesso na Alemanha e em alguns países europeus, para os quais era exportado. A versão 1952 das fotos é do tipo exportação, destinada a outros mercados e que traz alguns diferenciais bem interessantes.
 
A pintura destes carros recebia mais brilho e alguns pequenos detalhes cromados que valorizavam o carro. O acabamento interno com o tecido do tipo "canelado" também era bonito, e resistente: no carro que fotografamos, ao menos o estofamento é original. Outro detalhe dos modelos para exportação era a caixa de ferramentas no formato de uma calota, que era vendida como um acessório, e que cabia no espaço do estepe, dentro do porta-malas.                                                        
Neste simpático Fusca, os amortecedores telescópicos eram novidade, bem como a segunda, a terceira e a quarta marcha sincronizadas, os frisos cromados dos vidros, rodas 4X15 pol., e o brasão de Wolsfsburg estampado na parte dianteira. Também tinha um termostato para indicar aquecimento excessivo no motor e freios hidráulicos mais seguros.
O motor desta versão era o boxer 1.131 cc, que desenvolvia 26 cavalos. Apesar do desempenho fraco, o modelo tem direção leve por conta da tração traseira, sem contar com o charme das linhas arredondadas deste besouro alemão.
Este é o último ano da janela cortada, a split window, e também ausentes de quebra-ventos, detalhes tão cobiçados pelos colecionadores de carros antigos. Também é o primeiro ano em que o porta-luvas ganhou uma tampa no mesmo padrão de acabamento claro do painel.
Na lateral dianteira direita, junto ao pára-lamas, uma tomada de ar que ajuda a resfriar o interior do carro, detalhe que não é exclusivo dos modelos de luxo ou de exportação.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Suburban completa 75 anos

Conheça as diferenças entre o primeiro modelo e a série comemorativa atual



Em 1935 a General Motors teve uma ideia inusitada: unir chassi de pickup 1/5 tonelada ao conceito de um veículo de passageiros e construir, com isso, um modelo familiar. Assim nascia a Chevrolet Suburban, que em 2010 comemora os 75 anos com uma edição especial, a Diamond Series. No entanto, uma análise simples leva a conclusão de que além dos 75 anos que separam avô e filho, só o conceito de veículo multiuso sobreviveu ao tempo.
A primeira edição da van Suburban chegou sem alarde, após um teste feito com a Guarda Nacional dos Estados Unidos. Era simples, de acabamento rústico até mesmo para a época. As linhas externas eram as mesmas usadas nos utilitários, com a vantagem dos bancos traseiros para acomodar até oito passageiros. O nome era inspirado nos veículos que levavam os viajantes desde as estações de trem para os bairros distantes, e inicialmente seu nome era "Carryall Suburban", já que era possível levar carga e passageiros no mesmo carro.
O nome Suburban também apareceu na concorrência em marcas como Nash, Dodge, Studebaker e Plymouth. Foi o primeiro modelo "all steel" totalmente construído em aço, diferente das "woodies", com carroceria em madeira que foram fabricadas durante a época da II Guerra Mundial. Bem resistente para viajar e espaçosa, a Suburban era perfeita para as famílias norte-americanas, mais numerosas.
O motor da primeira Suburban nada tem a ver com o usado hoje. Na Carryall Suburban de 1935, era um seis cilindros 216 cm3, e 3,5 litros. Hoje em dia a versão "simples" da van chega equipada com um V8 Vortec 5,3 litros, de 352 cv.
O acabamento era bem simples, com painel rústico contando apenas com marcador de combustível e velocímetro, além de limpador e comutador de farol. Já a edição de 75 anos traz pintura especial "White Diamond tricoat", interior revestido em cashemira, rodas de 20´´ cromadas, soleiras em aço escovado, e o emblema comemorativo dourado no volante.
Depois da primeira versão, o ano de 1941 trouxe nova carroceria para a Suburban, que ficou mais bonita e com identidade própria. Só em 1955 os motores V8 (4,3 e 4,6 litros) substituíram a antiga opção de seis cilindros em linha. O carro também foi ficando maior ao longo do tempo, com mais espaço interno e opções de acabamento diferenciadas. Esta geração deu origem a Chevrolet Brasil, a "nossa" Suburban, e depois a Veraneio.
Em 1967 finalmente ganharia quatro portas, e um desenho mais limpo e jovial. Os motores de seis cilindros voltavam na configuração 4,8 e 5,0 litros. No entanto, os mais vendidos eram os V8 5,0 e 5,7 litros. Na década de 1970, já líder de mercado no segmento de vans, a Suburban cresceu com novo chassi e até versões a diesel, exportadas para e Europa e para o Brasil, na segunda fase da Veraneio.
 
Em 1986 ganhou injeção eletrônica e já acomodava nove passageiros em três fileiras de bancos. Com o mesmo conceito, nos anos 1990 foram duas mudanças mais significativas em termos de design e leves alterações no motor V8. Suas derivações na família Chevrolet incluem os modelos Avalanche, Escalade, Silverado e mais recentemente Tahoe, Yukon, Denali e Hummer H12.